Carta aberta a Fernando Seara
Fernando Seara recebeu uma rolha. Fernando Seara não gostou. Fernando Seara imediatamente anunciou, para quem o quisesse ouvir que iria entregar aquela rolha "ao Liedson na terça-feira (..) que o 31 era o levezinho (...)" numa tentativa, acho, de ignorar a verdadeira questão.
Ontem, ao ver Carlos Carreiras com a garrafa que lhe oferecemos pelo fair play que demonstrou em toda esta questão, aos conselhos que nos deu (que de nós esperava não só a rolha mas o saca rolhas também) e mesmo dos elogios que teceu à iniciativa do "31 da Sarrafada" em directo para o Rádio Clube Português, Fernando Seara questionou-me porque razão não tinha ele também direito a uma garrafa. Respondi-lhe que não tinha demonstrado o fair play necessário para receber o prémio.
Ficou irritado e desafiou-me a explicar-lhe o que era o fair-play com a frase: "Ainda tem que me explicar o que é que é o fair play, para si!!".
Pois aqui vai:
Fair Play: the act or fact of abiding by the rules as in sports or games; fairness and honor in dealing with competitors, customers, etc.
Fair Play Aplicado ao Congresso do PSD e à rolha: respeitar o adversário, especialmente quando ele lhe marca um golo quando está a jogar em casa; não meter a cabeça na areia, não usar esse poder aparentemente de figura pública para tentar menosprezar os factos.
Como lhe tive oportunidade de dizer para mim o "31", no que diz respeito ao futebol nem sequer existe pois sou, e sempre fui, um adepto do Chelsea FC.
Fair play, caro Fernando Seara, seria aceitar a rolha (como Carlos Carreiras, Miguel Relvas e Pedro Passos Coelho entre outros o fizeram) e sorrir; seria agradecer mas declinar a oferta (como errr.... ooops, nenhuma figura de destaque do PSD rejeitou a rolha assim que tenho que mencionar a Marta Rebelo do PS que a declinou); seria não se levar tão a sério e perceber que matar o mensageiro é sempre uma péssima opção.