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O Parque Oeste. inaugurado um ano e tal depois porque a malta tem mais que fazer.
Um dos maiores parques de Lisboa fica escondido num canto onde um dia esteve o bairro da Musgueira. Chama-se Parque Oeste e teve inauguração prevista para Maio de 2009. As obras terminaram há meses, mas a coisa esteve fechadinha à espera que os senhores doutores pudessem vir cortar a fita, que isto de ser autarca ocupa muito o tempo de uma pessoa.
É enorme, tem muita relva e laguinhos e, apesar de a arquitecta se ter esforçado ao máximo para o tornar frio e impessoal como o bidé de Darth Vader, até é capaz de vir a encher-se de gente nos dias de Verão.
Apesar dos bancos serem uns blocos minimalistas muito lindos, tão confortáveis como uma colonoscopia.
Onde se fala de palavras acabadas em "ões", escutas, primos do karaté, Crespos fofinhos, águas com gás, comboios a andar na bisga e blogues muito chatos. E onde ainda se afirma, nas palavras imortais de Ivone Silva e Camilo de Oliveira, que "este país está um colosso, está tudo grosso, está tudo grosso".
Vamos por partes.
Não estou nem aí para esta polémica toda. Confesso a minha incapacidade para compreender as ramificações, implicações e outras palavras caras acabadas em "ões" que esta embrulhada encerra.
Sei quem é o tal de Sócas - é o primeiro-ministro - e pouco mais.
Na mesma semana em que dois políticos, Ascenso Simões (@ascensosimoes) e António Nogueira Leite (@anleite) largam o twitter por deixarem de ter paciência para a confusão, uma vez mais se nota que o Twitter está de saúde e recomenda-se, não obstante (na minha opinião) ter ficado bastante mais pobre com a saída de ambos.
Meus queridos, ao contrário do que pode parecer e do que vos tentam vender, na realidade não se passa nada. Nada disto tem importância. É apenas muito, muito aborrecido.
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