Sócrates remodela governo; novo ministro da defesa já conhecido
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Os Abrantes andam tão perdidos que agora citam o deputado independente do BE, Rui Tavares que defende Sócrates.
Rui Tavares, para atacar Pacheco Pereira, usa o vídeo "Bad English" do 31 da Sarrafada como exemplo. (sem sequer se dar ao trabalho de fazer um link pois essas regras não escritas da blogoesfera não se aplicam a deputados independentes do BE, presumo).
Rui Tavares diz "O blogue 31 da sarrafada, da direita por uma vez voluntariamente humorística, fez uma compilação em vídeo das "calinadas" de Sócrates, legendando-as com cuidados extremosos de professora do Instituto Britânico."
Vamos por partes:
1. Primeiro quero agradecer ao Rui Tavares ter-me finalmente esclarecido de que lado da barreira política é que se situava o "31 da Sarrafada". Eu, que abri este blogue com outras pessoas, há mais de um ano, ainda não sabia - nem queria saber - mas o Rui Tavares esclareceu logo a coisa. Erradamente, mas esclareceu.
2. Os cuidados extremosos de que Rui Tavares fala não são assim tão extremosos. Mais ainda, Rui Tavares - para atacar Pacheco Pereira note-se - ignora de todo que o problema do Inglês de Sócrates não é o sotaque - a vírgula como lhe chama Rui Tavares - mas sim o facto de no seu parco vocabulário Sócrates confundir os que ouviram ao dizer, por exemplo "Felizmente somos a 3ª e não a 1ª potência mundial". Isto não é um problema de sotaque, Rui Tavares, isto é não saber falar Inglês.
3. Rui Tavares elogia os hábitos Americanos. Eu penso que os Americanos são uns dos maiores assassinos da língua Inglesa e não tenho, de todo, que me reger por esses valores. Poderia ser extremoso neste argumento mas dou apenas um exemplo. A palavra "dude" em Inglês é um pêlo encravado no rabo de um elefante.
4. Professora é a tua tia, pá!
Espero que Rui Tavares tenha a consciência - o pessoal da esquerda leninista-europeísta tem consciência? - da ofensa que é, para os membros deste blogue - sermos considerados de direita. Porque não somos. Nem queremos. Aliás ninguém tem nada a ver com o que somos ou deixamos de ser.
O que Rui Tavares não entende, e como ele tantos outros que gostam das coisas formatadas pois não sabem viver sem essas gavetas, é que o "31 da Sarrafada" não é de direita, nem de esquerda nem do centro. O "31 da Sarrafada" não é [ponto final].
Recorrendo a uma analogia simples: Se os Partidos políticos, e blogues a si ligados, são os Darth Vaders nós somos os Jedis e fazem falta mais Jedis para combater o cinzentismo binário esquerda/direita que é uma seca monumental.
Uma vez mais, Rui Tavares, muito obrigado por ter espetado no Público de ontem, o disparate do "blogue de direita" aplicado ao "31 da Sarrafada". Espero que dê o mesmo destaque ao desmentido que deu à sua (falsa) acusação.
Um artigo no site da "Revista Sábado" do nosso estimado Pacheco Pereira vai parar a uma mensagem de página não encontrada.
Que pena na vida offline não acontecer o mesmo.
Gravado às 21:32h de dia 14.07.2010
Já que a «Lei deixa que cinzas de Saramago fiquem num jardim público», na minha modesta opinião, aquelas árvores ali ao pé daquele banco parecem-me bem.
"Maverick is a term, usually referring to cattle, for an animal that does not carry a brand.(...) In the code of the American Old West, such animals could be branded and claimed by any rancher able to capture and brand the animal. When a mature, unbranded animal is found today, the most common practice is to make a concerted effort to locate a possible owner, and then, if the animal cannot be identified, to put it up for public auction at a Sheriff's sale, where the proceeds usually cover the cost of impounding the animal and attempting to locate an owner."
Pacheco Pereira é uma espécie em vias de extinção, talvez o último maverick do sistema político Português. Porém, e ao contrário dos vitelos que corriam sem uma marca pelo Oeste Selvagem, Pacheco Pereira é já um toiro velho e com muita manha pelo que que não será fácil de apanhar. As suas últimas declarações sobre o caso PT/TVI, e a confirmar-se a ameaça que Pacheco Pereira deixou no ar, não podem deixar de ter consequências para o próprio PSD.
Como a anedota do menino Joãozinho que já não faz ninguém rir - vá lá um sorriso amarelo - por mais velha que o cagar de cócoras, mas que ainda assim é ciclicamente ressuscitada pelas novas gerações no bê-a-bá do ensino básico para quem aquilo soa a novidade e descoberta, também a famosa carta de Rosa Coutinho é ciclicamente ressuscitada pelos ressabiados da descolonização e do 25 de Abril. Basta ler alguns dos blogues que linkam para esta notícia. O Pacheco Pereira explica. Trolls.
(Em stereo)
(Imagem)
Ribau Esteves fartou-se de malhar em Pacheco Pereira e este ainda não lhe respondeu.
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