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31 da Sarrafada

31 da Sarrafada

19
Fev11

|| Fascismo nunca mais!

Mr Simon

 

 

 

 

 

Personagens como Joe Berardo, que está morto em casa há pelo menos 37 anos sem que o fisco, a vizinhança, ou a comunicação social tenham dado por isso, devem ser estimulados e incentivados a virem a terreiro dizer o que lhes vai na alma como forma de trazer os jovens de volta à política e à contestação.

 

Falar à geração actual (18/ 20 anos), nascida e criada com a Democracia consolidada, em «“mudar o sistema político”, nem que seja com “um novo género de ditadura» é encher as ruas de jovens, logo no dia seguinte, a levantar as pedras da calçada. Abençoado Berardo!

 

(Em stereo)

 

(Imagem)

 

 

 

 

 

 

 

02
Fev11

Liberdade e democracia

Catarina Campos

Democracia não é sinónimo de liberdade. É só sinónimo de liberdade de escolha. Naquele dia.

 

No fundo todos somos apenas peões. O norte de África entra em modo-manifestação pela democracia, o ocidente capitalista preocupa-se com o que possa resultar com a democracia resultante e a rapaziada mais lírica preocupa-se com a preocupação do ocidente capitalista, porque nestes países, de gente tão budista zen, não há motivo para que o capitalismo se preocupe.

 

E ninguém se preocupa se em BurakaNumCudeJudas de África, uma ilha isolada, onde os dez habitantes vieram para a praça manifestar a sua vontade de deitar o chefe ao poço e eleger democraticamente o curandeiro. Sabem porquê?

 

Porque nessa ilha não há petróleo, nem gás natural, nem nada disso, só bananas (e um poço e duas galinhas que são do chefe).

 

A parte do ocidente capitalista eu entendo. A parte do lirismo ocidental custa-me sempre a alcançar: agora está o mulherio chanata chanel (a palavra chave aqui sendo “chanata”) a aplaudir as mulheres de roupas ocidentais que aparecem nas manifestações. Daqui a nada, estão a criticar que elas sejam obrigadas a cobrir-se com um pano preto enquanto lhes cosem as ditas. E se for a democracia deles a decidir isso, em que ficamos? Não há motivos para preocupação? Em abstracto, no mundo utópico, não. Mas na realidade, a democracia não é sinónimo de liberdade.

11
Dez10

|| Ia escrever qualquer coisa sobre Neofascismo mas está aqui tudo

Mr Simon

 

«Wikileaks é o ponto alto de uma guerra, surda e suja, que os velhos poderes do mundo conduzem contra a Internet. A Internet gerou uma nova cultura assente na liberdade e sobretudo na liberdade de expressão. Uma liberdade que não se fica pelos enunciados, como é corrente nos discursos do velho poder, mas que se pratica ativamente, se distribui, interage, evoluí, como um organismo vivo. Um verdadeiro vírus, perigoso e subversivo para aqueles que acima de tudo têm pavor da liberdade, da criatividade, da imaginação e do talento de indivíduos livres.

 

(…)

 

A velha cultura deste poder instalado à sombra de democracias formais, resistente à mudança, corrupto na sua essência, hipócrita e secreto nas suas práticas, tem pouca viabilidade numa sociedade cada vez mais transparente. A consequência é o descrédito absoluto em todo o planeta na classe política e também no modelo económico vigente que, em boa verdade, comanda as operações.»

 

(Na íntegra)

 

 

 

 

 

10
Jun10

|| Um estranho conceito de Democracia

Mr Simon

 

 

 

«"Quanto mais se exige do povo, mais o povo exige de quem os governa", advertiu.»

 

Errado senhor Presidente. Quem governa até pode nem exigir “a ponta de um cabelo” ao povo que o povo tem o direito (e o dever) de exigir tudo a quem o governa. É para isso que há eleições, é para isso que são eleitos, e é assim que funciona a Democracia. Quem não quer responder perante as exigências daqueles que governa não se candidata. Ou então suspende a Democracia.

 

(Em stereo)

 

 

 

 

16
Abr10

o tasco da democracia

MSadio

 

 

Ao Parlamento surge, amiúde, associado o pomposo epíteto de "Casa da Democracia".

 

Ali se decidem os desígnios de uma Nação; ali se degladiam verbalmente os melhores dentre os melhores, eleitos pelo Povo; ali reside o garante de que, o cidadão pode dormir descansado, enquanto animal gregário.

 

Ou não.

 

Ainda que o meu "estado de alma", de momento, seja aquele que, cientificamente, se pode designar como "já-dei-pró-peditório", não consigo deixar de me indignar com atitudes como esta do "Manso é a tua tia, pá!". E é aquela indignação mesmo vinda das entranhas e que não consigo reprimir!(a ponto de ter de postar...)

 

Não é a expressão em si: deselegante q.b., mas longe de motivar rubores ou comichões. É a atitude. É o princípio. Ou melhor: é a falta deles.

 

Obviamente, todos percebemos que Francisco Louça usou aquele "manso" de uma forma suficientemente plurissignificativa, para sabermos que encapotava muito mais um "boi que não investe" que um "cidadão que aparenta calma". Esteve mal porque, goste-se ou não, este é o Primeiro Ministro que temos, e até que as armas ou a lei o deponham, respeita-se o escrutínio.  Esteve pior José Sócrates, que mordeu o isco mais que duvidoso de Louçã, não só explicitando o significado mais prosaico do adjectivo, como assumindo a ofensa, demonstrando imediatamente que afinal ainda sabe investir.

 

Estou farta desta democracia. Estou farta deste sistema de organização civilizacional em que a oposição diz que o chefe já não marra e este responde que ainda tem muito corno. Estou farta de ministros que fazem corninhos com os dedos e de deputados que mandam os seus pares "pró caralho". Tudo isso é de gosto duvidoso, mas admissível à mesa do café, na jogatana de poker, ao balcão da cervejaria. Na "Casa da Democracia", não. Ou então, chamem-lhe outra coisa qualquer. Ou melhor: escondam a "Casa da Democracia" dos olhos do cidadão comum. Para nós podermos continuar a fingir que ainda a respeitamos...

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