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31 da Sarrafada

31 da Sarrafada

30
Mar11

Post de comando - é de Mestra!

Vitriólica

Pois o que é justo é justo, e se eu não escrevesse isto tava a cometer uma grande injustiça, oh se tava!!!

 

Primeiros: aplauso (clap, clap, clap) prà Sôdona Catarina por ter recontado a história da Bela Adormecida mas ao contrário, resolvendo acordar este blog-príncipe sonolento em modo hibernatório. Isto foi um verdadeiro beijo da vida, carago, senhores!!!

 

Segundos: neste quase-mês-de-Abril, nada mais apropriado pra título de post; sobretudo agora que os nossos bem-amados deputados da Nação, aqueles os mesmos aos quais cada um de nós paga com os seus - muitos, variados e desvairados - impostos um chorudo salário mais ajudas-de-custo, ajudas-de-viagens, ajudas-de-assessoria várias e sabemos nós lá que outras ajudas complementares...
Dizia eu, esses mesmos devotados servidores da Nação resolveram que não celebram o 25 de Abril na AR. Mordem a mão que os alimenta, que se não fosse o 25 de Abril tavam praí num qualquer e obscuro escritório de advocacia ou coisa pior; alguns conspirando pelos cantos - vigiados de mais ou menos perto por uma PIDE do séc XXI, sujeitos à bufaria de um qualquer vizinho rancoroso ou colega ressabiado...

 

Permita-me assim, minha amiga Cat, um rasgado elogio ao seu certeiro sentido de oportunidade. Eu sei que a sua natural modéstia a vai fazer corar e protestar "Ai, Vi, nada disso... Que exagero, minha boa amiga!!!"
Mas uma mulher que é frontal não pode ser frontal em part-time, diz o que pensa em qualquer situação, prò melhor e prò pior, e agora calhou o melhor!

 

Temos assim, trinta e sete anos depois, uma nova tomada do poder: catarinense, impulsiva, voluntariosa e generosa e alargadamente democrática; à imagem e semelhança do nosso Otelo de Saias; contra ninguém, apenas contra o marasmo e o acomodamento de cada um(a) de nós.

 

É isto que cada um(a) de nós precisa de fazer na sua própria vida: acordar o seu inner Belo Adormecido, sacudir a poeira e passar à acção!

 

Pra não esquecer o objectivo deste post: Ganda Título, Sôdona Catarina!!!

 

E disse!

 

P. S. Quem não me conhece pode, ao ler este post, pensar que tou a dar graxa, lamber as (elegantes) botas, ou beijar a (elegante e delicada) mão da Sôdona Catarina; nada disso - nem ela é mulher de aceitar esse tipo de parvoíces, nem eu tão parva que a pratique. Isto é, tão somente, a minha maneira tosca, porém verdadeira, de exprimir a admiração que sinto pela Sôdona Cat - tal como penso, sem enfeites, rodriguinhos ou salamaleques.

17
Abr10

um casamento "chique a valer"

MSadio

 

Isabel Alçada, (foto de Paulo Jorge Figueiredo)

 

 

 

Sou totalmente a favor da avaliação de desempenho, em qualquer actividade profissional, pública ou privada.

 

Estou completamente de acordo com ideia da gestão por objectivos, desde que estes se enquadrem nos limites do bom senso, da lógica e da racionalidade.

 

Já estive no papel de avaliadora e de avaliada, e sobrevivi a ambos.

 

Vem esta mistura de profissão de fé com declaração de interesses a propósito da nova declaração de guerra, proclamada hoje,lá prás bandas da 5 de Outubro.

 

Suponho que uma lua-de-mel com uma mulher charmosa tenha mais encanto que com um camafeu ressabiado. Mas, como em qualquer casamento, passado o idílio regado a cocktails exóticos, na República Dominicana, vem a vidinha e começa a porra toda.

 

A Zabelinha é gira, bem falante, tem graça e, queirosianamente, é "chique a valer". Mas ao fim de uns meses de casório, a malta já começa a reparar que, afinal, ela acorda tão remelosa e desgrenhada como as outras, esquece as cuecas no chão da casa de banho e nem a merda de um ovo sabe estrelar. Além disso, começam a cair na caixa de correio do duplex s'pé trendy, as contas da água, da luz, do gás, da tv cabo, tal e qual como em casa da Etelvina, a empregada que lá vai, duas vezes por semana.

 

Feitas as contas, se mal estávamos, pior ficámos. Acabado o idílio entre a Zabelinha e as corporações, vamos ver agora se deus-nosso-senhor abençoou o casamento para a vida ou se vão voar malas pla janela do duplex finório.

 

 

Recordo que sou favorável à avaliação de desempenho e à gestão por objectivos. Mas não esqueço, também, que avaliar (e ser avaliado) é dos exercícios que maior seriedade e responsabilidade exige.

 

Como é público, a esposa anterior partiu as faianças e varreu-as para debaixo do tapete. A verdade - sem paninhos quentes - é que cada escola avaliou como lhe deu na real gana, ao sabor da birra ou do (des)alinhamento partidário.

 

"- Ai é? Ai pensas que nos lixas? Agora vai tudo corrido a Excelente, pra aprenderes, ó sua #$%&%$#!". Ou então: "Olhem lá: dantes toda a gente tinha Satisfaz. Agora mandaram práqui umas nomenclaturas novas. Alguém sabe a que equivale o Satisfaz nesta nova lei?".

 

Houve gente que definiu objectivos, à séria e com rigor, e teve aulas assistidas. E perdeu noites a pensar na coisa. Houve gente que fez três rabiscos num bocado de papel pardo e "tá-a-andar-de-mota". Houve gente que nem uma coisa nem outra. Mas todos tiveram avaliação. E é essa avaliação - a vários títulos suspeita, em meu entender- que agora vai dar direito a que a gaja do papel pardo tenha mais dois pontos, porque teve "Excelente" e que o gajo que ganhou uma úlcera gástrica com as aulas assistidas só tenha um ponto. Ou nenhum. E por isso, às tantas, até vai ficar 1037 lugares atrás da outra, com um horário de 10 horas, em Garrafões-do-Cú-Pintado e a do papel pardo ficará na Secundária pipi, a 5 minutos de casa.

 

Eu sei que é pedir demais, que não brinquem com coisas sérias. Mas quando o fizerem, façam-no com pudor, recato e bom gosto. É assim que fazem as senhoras "chiques a valer"...

 

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