«Eu gosto de políticos que gostam de Camões»

Depois da Ode Marítima:

"Camões, grande Camões, quão semelhante
Acho teu fado ao meu, quando os cotejo!
Igual causa nos fez, perdendo o Tejo,
Arrostar co'o sacrílego gigante;

(…)

Ludíbrio, como tu, da Sorte dura
Meu fim demando ao Céu, pela certeza
De que só terei paz na sepultura.

Modelo meu tu és, mas... oh, tristeza!...
Se te imito nos transes da Ventura,
Não te imito nos dons da Natureza."

(*)

(Imagem)

Sócrates diz que gosta "de políticos que gostam" de Camões, enquanto bate na mesa para fazer valer a sua opinião ou por pensar que, se bater na mesa a marcar cada palavra, as pessoas vão acreditar que ele alguma vez tenha lido os "Lusíadas".

É só para informar que, pelo menos aqui, não resultou.