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Lamento discordar, mas a questão não se prende com o colocar mais ou menos caracteres, ou como costumo dizer, escrever um post de metro e meio cheio de verónicas e chicuelinas, adjectivos e lugares comuns e referências eruditas, como se para ir de Setúbal a Lisboa fosse necessário fazer primeiro uma escala em Évora.
Se a verdadeira questão fosse essa, não tínhamos Medeiros Ferreira e a sua mestria em dizer imenso num ou dois parágrafos, considerado e bastas vezes linkado.
A(s) verdadeira(s) razão(ões) prendem-se com o facto de sermos anónimos no sentido de outsiders ao sistema de amiguismos politico-partidários do eixo Lisboa-Cascais e arredores, Porto incluído (sim, venham de lá os regionalistas-futeboleiros do costume), e que de repente aparecemos vindos não se sabe donde, a dizer umas coisas, fazendo uso do nonsense e recorrendo a tácticas de guerrilha “inventadas” nos idos de 1977 e já esquecidas, ou melhor, nunca por aqui aprendidas, e a invadir o espaço lúdico semi-privado do mainstream bafiento que domina e bloga pátria.
Interessante que quando cada vez mais se fala em divórcio entre a classe política e a plebe, em abrir os partidos à sociedade civil, em participação cívica, a primeira reacção dos instalados do sistema seja: Este blogue não é um blogue, não é um blogue, não é um blogue. Pacheco Pereira não faria melhor.
Sim, continuamos anónimos, sem nos conhecermos uns aos outros, sem agenda e sem militância político-partidária. Obrigado.
(E com isto já utilizei mais caracteres que aqueles que me propunha utilizar)
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