Tô voltando, diz ela
Não sabe ainda como vai ser, desde que levou um coice de uma vaca louca há uns seis anos nunca mais foi a mesma.
Ah, mas quem resiste ao furacão de energia que é a Sôdona Cat (aliás, a distinta Catarina Campos)? Esta mulher é uma verdadeira força da natureza (eu tamém - mas mais prò meditativo, enquanto ela é mais activa), e resolveu reabrir as janelas quase-fechadas deste magnífico blog.
Tudo isto pra dizer que tá na altura de sacudir esta capa cinzenta de poeira que se me tem acachapado sobre o cérebro, e soltar a franga (aliás, o Galo) do pensamento - ao qual, disse o Poeta, não há machado que corte a raiz...
Tábem, muito bonito mas não diz nada; e depois? Usando esta técnica muita gente ocupou altos cargos dirigentes neste (e provavelmente noutros) país(es). Por esse lado, tudo bem; sou só mais uma, com uma vantagem - saio barata: não preciso de carro com chófer, nem de telemóvel pago, cartão de crédito ou chorudas ajudas de custo.
Ao contrário das empresas e fundações do Estado, vivo os tempos normais como se houvesse crise, e a crise como se fosse outro tempo qualquer. Não gasto mais do que tenho, não compro o que não preciso, não me empenho pra comprar o que não me faz mesmo falta para viver.
Prestações só do carro e da casa, cartão de crédito só pra comprar algumas coisitas na Internet; logo, não tenho culpa nenhuma da porcaria da dívida, mas pago-a em grande como todos os outros portugueses; não sei onde fica Cancún, roupas de marca gosto mais de vê-las no manequim da montra da loja. Jantar fora só se for na varanda, que pra comer mal (e pagar "bem") como na minha casa - já dizia a minha mãe, e eu não podia concordar mais!
E prontos, antes que meta os pés pelas mãos e comece a misturar alhos e bugalhos ("Não, não sou a únicaaaa!"), vou parar por aqui com ma citação desse monstro sagrado da representação cinematográfica e da política amaricana chamado Arnold Schwarzenneger:
I'll be back!