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31 da Sarrafada

31 da Sarrafada

30
Mar11

Alguém explique a esta pobre analfabeta política...

Vitriólica

Maioria alargada é exactamente o quê???

Quis-me cá parecer no meu entendimento que é o mesmo que uma maioria absoluta que pediu ajuda ao Querido, Mudei a Casa pra ter um aspecto diferente dentro das mesmas velhas paredes-mestras...

 

Se falhei no meu fraco entendimento político, alguém tenha a bondade de me corrigir e explicar; se não falhei, se não passa de uma nova expressão pra "Quero governar sem ter que negociar ou fazer concessões com os meus partidos-colegas (e não colegas de partido)", então passem bem obrigada!

 

Cá eu, se mandasse neste país, não dava maioria absoluta a ninguém, ai nem que se pintassem! Se os partidos não são capazes de tentar entender-se uns com os outros para servir o país governando-o (e não governando-se), então não me merecem nenhuma confiança.
Viu-se o que, até agora, fizeram os governos de maioria absoluta... oh se viu!!!

 

A meu ver, com os políticos que temos, uma maioria absoluta não passa de um governo ditador democraticamente eleito de quatro em quatro anos.

 

Pronto. Hoje acordei em esquerda radical mode. Algum problema? Queixem-se à Sôdona Catarina - aprendi com ela a dizer exactamente o que penso, e tenho carta branca pra me exprimir à minha guisa: carta essa assinada pela própria e com assinatura reconhecida.

E disse. Prontos!

30
Mar11

Tô voltando, diz ela

Vitriólica

Não sabe ainda como vai ser, desde que levou um coice de uma vaca louca há uns seis anos nunca mais foi a mesma.

Ah, mas quem resiste ao furacão de energia que é a Sôdona Cat (aliás, a distinta Catarina Campos)? Esta mulher é uma verdadeira força da natureza (eu tamém - mas mais prò meditativo, enquanto ela é mais activa), e resolveu reabrir as janelas quase-fechadas deste magnífico blog.

 

Tudo isto pra dizer que tá na altura de sacudir esta capa cinzenta de poeira que se me tem acachapado sobre o cérebro, e soltar a franga (aliás, o Galo) do pensamento - ao qual, disse o Poeta, não há machado que corte a raiz...

 

Tábem, muito bonito mas não diz nada; e depois? Usando esta técnica muita gente ocupou altos cargos dirigentes neste (e provavelmente noutros) país(es). Por esse lado, tudo bem; sou só mais uma, com uma vantagem - saio barata: não preciso de carro com chófer, nem de telemóvel pago, cartão de crédito ou chorudas ajudas de custo.

Ao contrário das empresas e fundações do Estado, vivo os tempos normais como se houvesse crise, e a crise como se fosse outro tempo qualquer. Não gasto mais do que tenho, não compro o que não preciso, não me empenho pra comprar o que não me faz mesmo falta para viver.

Prestações só do carro e da casa, cartão de crédito só pra comprar algumas coisitas na Internet; logo, não tenho culpa nenhuma da porcaria da dívida, mas pago-a em grande como todos os outros portugueses; não sei onde fica Cancún, roupas de marca gosto mais de vê-las no manequim da montra da loja. Jantar fora só se for na varanda, que pra comer mal (e pagar "bem") como na minha casa - já dizia a minha mãe, e eu não podia concordar mais!

 

E prontos, antes que meta os pés pelas mãos e comece a misturar alhos e bugalhos ("Não, não sou a únicaaaa!"), vou parar por aqui com ma citação desse monstro sagrado da representação cinematográfica e da política amaricana chamado Arnold Schwarzenneger:

I'll be back!

15
Dez10

Pronto, o homem morreu, E agora toda a gente o conhece, e lamenta muito e admirava muito, Prontos

Vitriólica

Verdade verdadinha, é que há 7 anos, quando o "Acontece" foi barbaramente assassinado por asfixia financeira e estupidez natural de quem tomou a decisão, só algumas vozes se levantaram a bradar contra tamanha enormidade (entre as quais a minha e a do meu digníssimo secretário e muso, Doutor Cocó)

 

Agora que o senhor apenas foi descansar de tanta injustiça, desconsideração e ingratidão, prontos: começam os 50% de "profundo pesar" e os 50% de "grande admiração". E o que adianta isso ao Senhor Carlos Pinto Coelho, não me dizem??? Nada; nem ponta de chifre, com perdão da linguagem. Que lá há-de tarele no céu das Artes co'a malta toda dele: o Senhor Saramago (que eu não consigo ler mas admiro o homem que foi), a Sôdona Natália Correia, o Senhor Dom Luís Vaz, e tantos outros escritores e artistas de outras artes que ele apreciava e cultivava e divulgava.

 

Tábem, é chato morrer assim uma pessoa, que inda por cima não tava velhote nem nada - só tinha mais 10 anos que eu, podia cá andar mais uns dez, ou vinte, ou mais. Mas cá pramim, a gente mostra às pessoas que as estima, admira, ama ou seja lá o que for, enquanto elas tão vivas e podem apreciar o apreço que temos por elas. Depois disso, chapéu!

 

Agora, "Mortos com mortos, vivos com vivos e chouriça abaixo" como dizia a minha avó. Inda bem praele, que não vai continuar a ver a tristeza e a mediocridade em que este país se afunda cada dia. Ainda por cima terá sido assim uma coisa meio de repente, melhor ainda - nem teve tempo de passar pelo desconforto da doença e do sofrimento.

 

(Irónico: parece que a fonte da notícia terá sido a RTP, mas entrando no site não há destaque da notícia, ao contrário do site da TSF, em que aparece no início da página de entrada. A consciência pesada "empurrou a notícia pra um cantinho na RTP...)

 

Eu nunca conheci C. P.C. mas mostrei o apreço e admiração que tinha por ele (ver post anterior) numa altura em que, se ele tivesse oportunidade de ler-me, teria apreciado. Agora, como diz o outro, "tarde piaste"

 

E disse.

 

 

 

 

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