Q de "O Quê? Um canal das Produções Fictícias a armar ao moderno?"
Foto de um senhor chamado James Good sob licença CC 3.0
O chefe de redacção diz que vão “criar públicos” e... “construir gramáticas próprias”. Ena! Pipi!
Por seu lado, o patrão Nuno Artur Silva refere o facto de que o canal “ainda não é um produto acabado” e avisa que "a lógica é de formatação em processo. Vamos fazê-lo aos olhos de todos." Ou seja, ainda não sabemos muito bem onde nos estamos a meter, mas se fizermos porcaria toda a gente vai ficar a saber, na hora. Parece-me honesto e fofo da parte dele.
Já o Tio Bava joga à defesa, salvaguardando a hipótese de aquilo dar par o torto ao afirmar que ai e tal "quando apostamos em conteúdos destes não pensamos em audiências, nem tão pouco sabemos como as iremos medir ainda, tendo em conta as características particulares do canal”. Fica-te bem Zeinal, assim defendes o couro e já podes usar a desculpa de que és um tipo que está bué com o experimentalismo e a inovação e o caneco.
Outras declarações pipocas: Guta Moura Guedes eleva a fasquia ao achar que "a lógica do VOD combate o efémero" seja lá isso o que for... e que o formato do canal "é uma aproximação do conceito de Internet". Também não fazemos ideia do que ela quer dizer com isso, mas lá que é bonito... é.
Zeinal Bava vai mais longe e armado dos seus super-poderes prevê que o "Q" “preconiza tudo o que pode ser a TV do futuro". Achamos excelente. Sempre que um canal preconiza, normalmente dá bom resultado. Há qualquer coisa no preconizar que lhes dá aquele toque de Midas, não sei. Se o "Q" não preconizasse seria muito mais difícil... o sucesso e assim.
Aqui, na casinha esconsa e húmida que é a redacção do 31 da Sarrafada, estamos intrigados com uma coisa. Então e o Penteadinho? Não tem um programa? Ó Nuno, então pá?