Declaração ao País
Portuguesas e Portuguesas,
A situação em Portugal é grave para não dizer muito grave ou, se fossemos desses que gostam de exagerar, diríamos que a situação é aguda: Isto é, enfrentamos uma crise grave, que é ao mesmo tempo muito aguda e quem está pelo meio dos graves e dos agudos é que se lixa.
Não nos bastavam os políticos andarem por aí a falar chinês há muito tempo, parece que agora nos andamos a ver gregos para atingir as metas que assumimos com uma tal de (des)União Europeia. Por um lado é positiva esta internacionalização por outro nem por isso.
Internamente o efeito Magalhães faz-se sentir, séculos depois do mesmo ter partido à aventura: O fenómeno "Ah eu vou só ali ver se descubro qualquer coisa" (para depois vir apenas passar férias a Portugal) é cada vez mais um aliciante para muitos que acham que Portugal não vai a lado nenhum (e os que acreditam que vai a algum lado normalmente apontam para o fundo de um poço imaginário para descrever para que direcção acham que o país está a ir)
Com este cenário medidas têm que ser tomadas e, têm que ser pelo menos tomadas trifásicas para aguentar toda a electricidade que tem andado no ar pela blogua e no twitter.
Não é que esteja tudo mal, pois não está. É certo que (ainda) não existem agências de rating para isto mas não são todos os países que se podem orgulhar de usar o YouTube para divulgar escutas que supostamente estão em segredo de justiça; não são todos os países em que uma conversa de restaurante se torna o caso político da semana; não é em todos os países queo seleccionador da selecção dá uns murros a jornalista e não o demitem.
Por certo existem países que olham para nós e, com um grande suspiro, pensam: "Se ao menos aqui as coisas fossem como em Portugal" para depois continuarem a sua vidinha.
Por isso, Portuguesas e Portugueses, não desesperem!
O País continua dentro de momentos.
PS: Achamos o Mário Crespo fofinho
PS1: Achamos o Filipe Abrantes um crápula