Wikileaks: "estou sim? queria reservar um quarto" - "albergue espanhol": pedimos desculpa, mas (para si) estamos cheios.
segundo este post do Albergue espanhol http://albergueespanhol.blogs.sapo.pt/761689.html:
Um país autoritário, como a China, pode impedir a difusão de notícias sobre o prémio nobel da paz. Barack Obama não pode fazer o mesmo em relação aos telegramas diplomáticos americanos
Segundo a (hipotética) visão dos mesmos, deveria ser lido da seguinte forma:
Barack Obama deve impedir os telegramas diplomáticos americanos, ofensivos às democracias, de serem difundidos e tornados públicos, apagando sites, bloqueando contas através de empresas, controlando a informação. Já a um país autoritário como a China não deve ser permitido fazer o controle de informação.
Liberte-se Liu XiaoBo ( e estou a ser sincero nesta parte) para poder suceder a Barack Obama como Prémio nobel da paz. Irónico seria o Liu vir-se a pronunciar também contra a divulgação das WikiLeaks.
Já agora, lia-se também no albergue que:
E há quem diga que a acusação de violação resulta da manipulação da justiça sueca, mas ninguém se lembra da ordem inversa: e se Assange antecipou a divulgação dos telegramas para se livrar da acusação de violação?
É um tribunal sueco; a Suécia é um Estado de Direito; até prova em contrário, o suspeito é inocente; há duas queixosas. Onde está o problema?
huuuummm...
A China é um estado, com leis próprias, e Liu XiaoBo violou uma delas.. será que aqui o autor também dará razão ao estado chinês e à sua legislação?
P.S. - Não concordo com a prisão de Liu XiaoBo, nem concordo com qualquer preso por motivos meramente políticos. Mas a prisão de Liu XaoBo ao contrário do que nos querem vender no Albergue é uma questão de politica, não só de liberdade... E não é assim tão diferente da de Assange. E estão ambos detidos ou não?
P.S. 2 - Vejam-me por favor como um agente provocador, como alguém que mais do que estar a defender ideias, ideais e outros ( que os tenho e são fortes) gosta de provocar, de questionar, contra-argumentar os "nossos grandes pensadores" que por aí andam.