E os pressupostos de um OE desses, onde é que estão?
António José Seguro apresentou uma proposta para a revisão constitucional que consiste num OE construtivo. É uma ideia gira: o Governo apresenta um OE e os partidos da oposição apresentam OE alternativos; ganha o que tiver mais votos, é com esse que se governa e quem governa passa a ser a maioria que apresentou o OE ganhador. Se não houver alternativas, nem sequer se vota o OE do Governo.
Sendo uma ideia gira, passemos à sua aplicabilidade. Como o país não arranca do zero a cada OE e tem, entre outros detalhes, obrigações a longo prazo a cumprir (por exemplo, coisas que podem ser passíveis de esquecimento como prestações a pagar de aquisição de submarinos e outros naperons) onde é que estão os pressupostos para esses OE alternativos? Quem é que faz uma due dilligence às contas do Estado?
[ah poizé...de boas intenções está o inferno cheio]