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31 da Sarrafada

31 da Sarrafada

14
Jul10

Se o Agostinho podia viver sem cartões, porque não...

arcebisposarrafeiro

Pergunto eu que não percebo nada disto e como sempre me ensinaram, quem não sabe, pergunta (sim, já googlei mas não há resposta): Não há risco de os jovens, ante uma perspectiva de vida com reforma miserável lá para os 70 anos (mais coisa, menos média, uma esperança de vida razoável numa cabeça de dezoito anos); emprego precário; ensino, saúde, justiça não asseguradas ou de qualidade duvidosa não vejam vantagem absolutamente nenhuma em ser contribuintes?
É fácil e possível. Não, não é, podem dizer-me. Não conhecem a realidade respondo agora eu. Isto já está a acontecer, uma cultura de "não tenho casa, não caso, não tenho filhos, vivo de expedientes/trabalho precário/auto-emprego-sem-

recibos-verdes, não pago impostos - com sorte ainda recebo o rendimento mínimo - não desconto para a segurança social, o futuro? quero lá saber do futuro".
Que consequências pode ter para uma sociedade - da sustentabilidade dos sistemas de solidariedade social ao declínio demográfico - um alastrar deste quase niilismo e total distanciamento sociedade civil/estado? Ou, como diria Teresa Guilherme, "isso é lá prá frente, isso agora não interessa nada" ("que temos as do rating à perna" alguém sussurrou ali dum canto).

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