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31 da Sarrafada

31 da Sarrafada

31
Mar11

Ele há os cidadãos... e os outros!

Vitriólica

Do discurso do nosso bem-amado Presidente, ficou-se-me no cérebro uma frase: porque fala directamente de mim, mas não sei bem em que qualidade...

"Temos a obrigação de defender o regime democrático, a nossa economia e o bem-estar dos cidadãos e das suas famílias."

Vai daí, tou-me pràqui a cogitar (adoro usar palavras caras pra fingir que sou uma intelectual assim tipo Doutor Pacheco Pereira), tou a cogitar, dizia eu, sobre o meu estatuto: sendo eu portuguesa - nada e criada neste rectângulo à beira-mar quase-afundado - , farei parte da categoria cidadão, ou da categoria familiar de cidadão?
E a pertencer à categoria familiar de cidadão: sou familiar do meu marido, o Arnaldo Serôdio? ou da minha filha, a Cèlinha Rosiva Serôdio??? ou ainda da Lizandra, minha irmã mais velha e, por assim dizer, a chefa da família desde que Mãe Máxima se foi por força da idade? ou ainda, de um ponto de vista um 'cadinho mais marialva, serei familiar do mano Hipólito - o irmão rapaz mais velho, embora o terceiro a nascer?

 

Ou seja: daqui até às eleições, em vez de me preocupar a analisar os programas dos partidos, ouvir aqueles debates chatos-de-partir-pedra nas TVs, vou estar ocupadíssima a tentar perceber qual é, afinal, o meu papel neste cosmos...

Parafraseando o Doutor Pacheco no seu maravilhoso programa de humor "Ponto Contra Ponto" isto sim, é verdadeira Dinamite Cerebral!

E disse!

 

P.S. Pra quem não viu/ouviu o discurso de Sua Excelência o Senhor Presidente da República Professor Aníbal Cavaco Silva, fica o linquezinho.

30
Mar11

|| Eu a falar sozinho

Mr Simon

 

 

 

 

E depois há aquela coisa da “foda à coelho”. Nada de por aí além, coisa até para envergonhar o comum dos mortais. Não fora a ninhada que origina, e que origina a ninhada. Never ending story. Que o diga o desgraçado Bartolomeu Perestrelo nos idos de 1428.

 

(Em stereo)

 

 

 

 

 

 

 

30
Mar11

Post de comando - é de Mestra!

Vitriólica

Pois o que é justo é justo, e se eu não escrevesse isto tava a cometer uma grande injustiça, oh se tava!!!

 

Primeiros: aplauso (clap, clap, clap) prà Sôdona Catarina por ter recontado a história da Bela Adormecida mas ao contrário, resolvendo acordar este blog-príncipe sonolento em modo hibernatório. Isto foi um verdadeiro beijo da vida, carago, senhores!!!

 

Segundos: neste quase-mês-de-Abril, nada mais apropriado pra título de post; sobretudo agora que os nossos bem-amados deputados da Nação, aqueles os mesmos aos quais cada um de nós paga com os seus - muitos, variados e desvairados - impostos um chorudo salário mais ajudas-de-custo, ajudas-de-viagens, ajudas-de-assessoria várias e sabemos nós lá que outras ajudas complementares...
Dizia eu, esses mesmos devotados servidores da Nação resolveram que não celebram o 25 de Abril na AR. Mordem a mão que os alimenta, que se não fosse o 25 de Abril tavam praí num qualquer e obscuro escritório de advocacia ou coisa pior; alguns conspirando pelos cantos - vigiados de mais ou menos perto por uma PIDE do séc XXI, sujeitos à bufaria de um qualquer vizinho rancoroso ou colega ressabiado...

 

Permita-me assim, minha amiga Cat, um rasgado elogio ao seu certeiro sentido de oportunidade. Eu sei que a sua natural modéstia a vai fazer corar e protestar "Ai, Vi, nada disso... Que exagero, minha boa amiga!!!"
Mas uma mulher que é frontal não pode ser frontal em part-time, diz o que pensa em qualquer situação, prò melhor e prò pior, e agora calhou o melhor!

 

Temos assim, trinta e sete anos depois, uma nova tomada do poder: catarinense, impulsiva, voluntariosa e generosa e alargadamente democrática; à imagem e semelhança do nosso Otelo de Saias; contra ninguém, apenas contra o marasmo e o acomodamento de cada um(a) de nós.

 

É isto que cada um(a) de nós precisa de fazer na sua própria vida: acordar o seu inner Belo Adormecido, sacudir a poeira e passar à acção!

 

Pra não esquecer o objectivo deste post: Ganda Título, Sôdona Catarina!!!

 

E disse!

 

P. S. Quem não me conhece pode, ao ler este post, pensar que tou a dar graxa, lamber as (elegantes) botas, ou beijar a (elegante e delicada) mão da Sôdona Catarina; nada disso - nem ela é mulher de aceitar esse tipo de parvoíces, nem eu tão parva que a pratique. Isto é, tão somente, a minha maneira tosca, porém verdadeira, de exprimir a admiração que sinto pela Sôdona Cat - tal como penso, sem enfeites, rodriguinhos ou salamaleques.

30
Mar11

Alguém explique a esta pobre analfabeta política...

Vitriólica

Maioria alargada é exactamente o quê???

Quis-me cá parecer no meu entendimento que é o mesmo que uma maioria absoluta que pediu ajuda ao Querido, Mudei a Casa pra ter um aspecto diferente dentro das mesmas velhas paredes-mestras...

 

Se falhei no meu fraco entendimento político, alguém tenha a bondade de me corrigir e explicar; se não falhei, se não passa de uma nova expressão pra "Quero governar sem ter que negociar ou fazer concessões com os meus partidos-colegas (e não colegas de partido)", então passem bem obrigada!

 

Cá eu, se mandasse neste país, não dava maioria absoluta a ninguém, ai nem que se pintassem! Se os partidos não são capazes de tentar entender-se uns com os outros para servir o país governando-o (e não governando-se), então não me merecem nenhuma confiança.
Viu-se o que, até agora, fizeram os governos de maioria absoluta... oh se viu!!!

 

A meu ver, com os políticos que temos, uma maioria absoluta não passa de um governo ditador democraticamente eleito de quatro em quatro anos.

 

Pronto. Hoje acordei em esquerda radical mode. Algum problema? Queixem-se à Sôdona Catarina - aprendi com ela a dizer exactamente o que penso, e tenho carta branca pra me exprimir à minha guisa: carta essa assinada pela própria e com assinatura reconhecida.

E disse. Prontos!

30
Mar11

Tô voltando, diz ela

Vitriólica

Não sabe ainda como vai ser, desde que levou um coice de uma vaca louca há uns seis anos nunca mais foi a mesma.

Ah, mas quem resiste ao furacão de energia que é a Sôdona Cat (aliás, a distinta Catarina Campos)? Esta mulher é uma verdadeira força da natureza (eu tamém - mas mais prò meditativo, enquanto ela é mais activa), e resolveu reabrir as janelas quase-fechadas deste magnífico blog.

 

Tudo isto pra dizer que tá na altura de sacudir esta capa cinzenta de poeira que se me tem acachapado sobre o cérebro, e soltar a franga (aliás, o Galo) do pensamento - ao qual, disse o Poeta, não há machado que corte a raiz...

 

Tábem, muito bonito mas não diz nada; e depois? Usando esta técnica muita gente ocupou altos cargos dirigentes neste (e provavelmente noutros) país(es). Por esse lado, tudo bem; sou só mais uma, com uma vantagem - saio barata: não preciso de carro com chófer, nem de telemóvel pago, cartão de crédito ou chorudas ajudas de custo.

Ao contrário das empresas e fundações do Estado, vivo os tempos normais como se houvesse crise, e a crise como se fosse outro tempo qualquer. Não gasto mais do que tenho, não compro o que não preciso, não me empenho pra comprar o que não me faz mesmo falta para viver.

Prestações só do carro e da casa, cartão de crédito só pra comprar algumas coisitas na Internet; logo, não tenho culpa nenhuma da porcaria da dívida, mas pago-a em grande como todos os outros portugueses; não sei onde fica Cancún, roupas de marca gosto mais de vê-las no manequim da montra da loja. Jantar fora só se for na varanda, que pra comer mal (e pagar "bem") como na minha casa - já dizia a minha mãe, e eu não podia concordar mais!

 

E prontos, antes que meta os pés pelas mãos e comece a misturar alhos e bugalhos ("Não, não sou a únicaaaa!"), vou parar por aqui com ma citação desse monstro sagrado da representação cinematográfica e da política amaricana chamado Arnold Schwarzenneger:

I'll be back!

29
Mar11

Daqui post de comando

31 da Sarrafada

O 31 da Sarrafada foi um projecto muito acarinhado pelos seus autores. Aqui construímos um espaço aberto a toda a gente, de todas as cores, que conseguiram escrever uma data de coisas, muitas vezes opostas umas às outras, sem andar à estalada.

 

Há uns tempos, por razões várias, saí do Sarrafada. Mas enerva-me que esteja assim, a morrer aos poucos, o blog, o twita, o FB. Havia coisas de edição com as quais concordei, outras menos, mas dei sempre a primazia ao fundador do blog. No entanto, o blog e o projecto sempre foram muito mais do que apenas uma pessoa (que deu muito dele, obviamente): são todos os autores, todos os leitores, todos os comentadores, aqui ou nos outros lados, onde estamos.

 

Como é evidente e se nota (lol) sempre tive as chaves do Sarrafada, embora não as usasse. Saí porque achei que não tinha que ficar neste blog. Mas, visto que - aparentemente - o lugar de editor se encontra vazio, pois, ocupo-o com todo o descaramento. É um take-over? É. Mas é para o transformar em cooperativa verdadeira, sem sarrafeiros de 1ª e sarrafeiros de 2ª, a ver se NÓS TODOS damos um novo gás a este projecto. Nós e quem mais acharmos que tem espírito do contra e quer escrever alguma coisa nesse sentido. Ou até a favor, quem sabe.

 

Vamos andar com isto para a frente que o país não se compadece nem com meios termos nem com meios blogs. Isto agora é NOSSO (mas eu mando mais :DD...oops, desculpem, não resisti ;))

 

 

(Catarina campos)

25
Mar11

Liga Europa: Em Belém mora um tipo pouco Fitch

Pedro Figueiredo

 

 

 

O Parlamento votou... e o país vai a votos. Houve, até ao cair do pa no, a ansiedade de que poderia aparecer algum golpe de asa de última hora para que o humoristicamente denominado Plano de Estabilidade e Crescimento (versão 4, muito à frente do iPad!) passasse na Assembleia da República. O aviso já tinha sido dado por Sócrates e Passos Coelho respondeu com a mesma determinação. O problema é que o líder do PSD não percebeu a mensagem do Primeiro-ministro. Sem PEC batia com a porta, mas não a deixava fechada. Era mais um vou ali... e volto já. Ouvi na TSF que na AR ainda se esboçou um aplauso com o chumbo do PEC, mas alguém deve ter entendido a tempo que era o país que saía a perder. Não havia razão para se bater palmas.

 

Sócrates fez um ar de velório e foi a Belém anunciar ao PR o que Cavaco já sabia. Mas já lá vamos. O prato principal fica para depois das entradas. Sócrates foi, depois, à Cimeira da UE num estado que os brasileiros (sem Acordo Ortográfico) genialmente chamam de "cachorro sem dono". Imagino-o cabisbaixo, a pedir miminhos a Angela Merkel, com a chanceler alemã a afagar-lhe o ego com declarações destas à imprensa. Aposto que na São Caetano à Lapa devem ter pensado: mas quem é que a Angela pensa que é? Que manda na Europa?

 

O mais engraçado é que têm de ser os mesmos que andam a cortar no rating nacional e que já fizeram os juros dos títulos da dívida pública triplicar em 12 meses a dar a receita para o sucesso. Já escrevi isso há 15 dias, mas só mesmo no burgo é que não se percebe isso.

 

 

E aqui entra o prato principal. Que os partidos não se entendam, já é crónico. O que não se entende é que o Presidente da República esteja na bancada VIP de Belém a vir o circo a arder e pareça estar até deliciado com o fogo fátuo. Esteve mais preocupado em apagar o fogo com gasolina (desperdícios só ao alcance do Estado, que tem combustível mais barato) do que tentar uma solução. Deve estar pronto para, um dia destes, em tom catedrático, vir dizer ao povo: "Eu bem avisei, concidadãos".

 

Em Belém morava um tipo muito mais Fitch se, em vez de reunir isoladamente com os dois partidos do arco governativo, os chamasse aos dois e tentasse fazê-los ver que o que de facto o país precisa é de entendimentos. Mas não. Isso dá muito trabalho. A magistratura activa do segundo mandato é para dissolver a AR e marcar novas eleições. Isso sim, é trabalho. De secretaria, senhor professor. No fundo, encarna o velho estereótipo do funcionário público do Estado Novo. Na próxima visita de Estado que faça, vou sugerir que lhe ofereçam mangas de alpaca. É nestes pormenores que se vêem os estadistas que marcam a história ou se perde nela.

24
Mar11

URGENTE - Classificados

calvas

VENDE-SE: Estádios, Pontes, projecto de novo aeroporto ( ainda exclusivo), projecto de TGV ( não exclusivo, mas muito bonito), Km's de Auto-estrada, com pouco uso, como novos. Oceano, com provadas dadas ( com tendência a aumentar o nível de agua).. ilhéu, em África, já com ditador, Bom para testar armas, bombardeamentos e zonas de exclusão aérea.
2 Submarinos... Novos, com um leve problema de "aerodinâmica", perfeitos para uso em mares, longe do atlântico. oferece-se fotocopiadora.

2 Blindados para transporte de forças policiais, por estrear (motivo: Povo demasiado Sereno)

 


Contactar PS/PSD

17
Mar11

Liga Europa: Os filhos de Godot

Pedro Figueiredo

 

Oremos. Já ninguém duvida que uma boa parte da população está em sofrimento. Um drama ao qual o Governo diz ser sensível e tudo estar a fazer para minorar o impacto que as necessárias e exigidas (pelos parceiros europeus) medidas de austeridade terão nos cidadãos em condições de maior fragilidade. O benefício da dúvida dá quem quer.

 

Com o anúncio de um novo PEC (versão 4, que faz parecer o Plano de Estabilidade e Crescimento uma autêntica saga do Rambo), a situação política tornou-se um autêntico drama de Beckett, cujas personagens, na esperança de lhes ser aliviado o sofrimento, ficavam à espera de Godot.

 

O impasse é claro. Sócrates quer mais um cheque em branco do seu mais directo adversário, arrastando o PSD e Passos Coelho para mais uma vinculação (nem que seja pela abstenção) a medidas pouco populares que se avizinham, agitando de novo a bandeira de uma crise já está instalada há muito tempo. O Primeiro-ministro espera, assim, pelo que Passos Coelho apresentará como estratégia política, independentemente do que as figuras que à sua volta gravitam possam dizer. É da boca de Passos Coelho que terá de sair a posição do seu partido.

 

Encostado às cordas, o líder do PSD parece não saber bem se a insatisfação nacional está já no ponto rebuçado. Aquele em que lhe permite deixar cair o Governo, forçar eleições antecipadas e poder assumir o poder, como pretende. É uma dúvida quase existencial. Em política, os timings são determinantes e um erro de calendário poderá deitar tudo a perder. Não é fácil tomar decisões desta natureza, mas é nestes momentos que os homens certos se revelam. E há até quem, próximo de Passos Coelho, acredite que uma decisão firme e vertical já vem tarde. Aliás, não é por falta de aviso que Passos Coelho deixará de arriscar. A questão é que também Passos deve estar à espera. À espera que seja Cavaco Silva a fazer alguma, já que o Presidente da República falou num segundo mandato de magistratura mais interventiva. E para ter saído de Belém tão confiante a irredutível é porque a conversa foi proveitosa.

 

Cavaco Silva não vai fazer nada. Porque nem vai precisar. Vai, também, ficar à espera que Sócrates cumpra o prometido e lançar o país em mais um desgastante processo eleitoral, no qual o PSD se vai assumir como alternativa, com as garantidas críticas do PS de terem criado uma crise numa altura em que o país devia ter estado unido (como se alguma vez a classe política tivesse dado o exemplo). No fundo, ficaram todos à espera uns dos outros, enquanto o povo aguardava a solução que os tirasse do sofrimento. E eleições não é certamente a resposta.

11
Mar11

Gerações à rasca mas lindas

arcebisposarrafeiro

 

Este será na melhor das hipóteses um excelente momento de despertar consciências, se não as políticas, pelo menos alguma consciência cívica, tão amorfa entre nós. Cabe-nos a nós TODOS aproveitá-lo
As mudanças radicais não são possíveis no Portugal actual. Mais que não seja por total falta de opções, estando mais perto de um deserto de alternativas como a Líbia do que um Egipto onde um ainda "duvidoso" exército gozava e soube capitalizar bem a credibilidade da opinião pública (aparte existirem já muitos grupos de resistência organizada, o que cá não há e entende-se porque ainda assim a existência de liberdade retira-nos essa necessidade de resistência a algo).

É impossível pedir uma total mudança de regime. Que outros políticos (ou não) teríamos para colocar no lugar dos actuais? Penso contudo que podemos, sim, fazer exigências: que se cumpra a constituição, que o Estado se comporte como uma pessoa de bem, que os políticos e governantes se rejam pelos valores da ética, boa moral, bons costumes, lisura, honestidade; que sirvam o país em nome da causa pública e nenhum outro valor pessoal ou partidário.
A nós, devemo-nos a obrigação de zelar para que assim seja, e fazer o Estado (país, nação, pátria) sentir que reclamaremos se não forem estes os valores pelos quais somos governados.

Eu sou e estou optimista. Não num futuro imediato, mas que me parece estar a chegar mais depressa do que eu pensaria ou poderia esperar.
O mundo move-se rápido para que estas revolução não alastrem mais. Eu acredito que esta revolta é imparável. Que estamos no início de uma mudança de paradigma civilizacional. Que do Médio Oriente alastrará a África, à China, à Europa, com surtos de contestação a começarem a verificar-se em alguns países de leste (como já acontece na Sérvia), Escandinávia (já se verifica na Islândia), Reino Unido (onde penso começará de facto a agitação social em massa na Europa devido a insatisfação de sindicatos, estudantes e, sobretudo, forças armadas, um real e actual problema no UK de onde poderão surgir surpresas já nas próximas semanas, Europa central mais tarde - por influência dos novos fluxos migratórios do Magrebe para a Europa - num efeito cascata que por fim chegará a Espanha e Portugal.

Haverá muito sofrimento nos tempos futuros, sem dúvida. Subida dos preços dos alimentos, fome, agravamento das dificuldades financeiras... mas infelizmente também estou convicto de que só este sofrimento poderá tirar as pessoas do estado de torpor, dos dia-a-dia de luta por (sobre)viver e despoletar a revolta social. Pacífica, assim saibamos nós - todos - ser o exemplo dos valores que defendemos e reclamamos.

Não sei se idealismo meu mas creio de facto que vivemos tempos de mudança. Que o mundo vai mudar. Para melhor. E que cá podemos começar já a exigir mudanças, de atitude, mais que não seja e já seria muito, por parte de todos: políticos, governantes, empresários, banca, finança, justiça mas também nós, cidadãos, que para exigir teremos que estar dispostos a dar algo em troca: o nosso esforço, o nosso empenho. Nada, comparado com exemplos que vemos onde é a própria vida que estão dispostos a dar em troca do direito a uma vida digna.

 

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