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31 da Sarrafada

31 da Sarrafada

16
Set10

Jornalismo no seu melhor (O Público)

FF

 

 

A ACAPOR (Associação do Comércio Audiovisual de Portugal) envia uma Press Release;  O Público, acha por bem fazer eco aos disparates que o Srs. da ACAPOR dizem especialmente aquela parte onde se diz que os servidores do Pirate Bay estão na Alemanha, entre outras.

 

A verdade é que não estão, ninguém sabe onde estão, mas o registo está feito na Suécia; Os servidores não são "alegadamente" do Partido Pirata Sueco: O Partido Pirata Sueco anunciou em comunicado, já em Maio, que tinha tomado a si a responsabilidade de manter o Pirate Bay online.

 

Os Srs. da ACAPOR, uns iluminados, ligam directamente 2 sites - DOIS apenas - à falência de 800 videoclubes em 7 anos. Mais salas de cinema, maior oferta televisiva, outros hábitos de lazer nada têm a ver com o fecho destes 800 estabelecimentos, mas sim dois sites na Internet.

 

A estupidez, realmente, não tem limites.

 

PS: E estou curioso em saber onde raio é que arranjaram o número dos 15 milhões de downloads ilegais por ano no Pirate Bay...

12
Set10

Combate de Blogs: primeira parte - Educação

Catarina Campos

Estive aqui a ver, enquanto tratava do material escolar, pareceu-me apropriado o tema a acompanhar livros, cadernos, canetas e afins. Com Rodrigo Moita de Deus (blaser azul um tudo nada acima do azul cueca), Paulo Guinote (mangas de camisa muito gira), Miguel Morgado (polo azul de carcela condizente com a cor do blaser do Rodrigo Moita de Deus) e Nuno Ramos de Almeida (polo escuro), moderado por Filipe Caetano (que tem um blaser infeliz).

 

Interessante? Muito. Fui comentando para o lado, sim, claro e que disparate e as coisas normais que se comentam a ver um programa destes. Fiquei mais esclarecida? Não. Ideias novas? Nem por isso, mais uma conversa sobre o que está mal e mais o que está mal. Gente inteligente, sem qualquer dúvida, mas que fala para bloggers e não para a assistência em geral. O povão, por assim dizer.

 

Gostava de saber porque raio um programa sobre educação não tinha lá uma daquelas babybloggers com sete filhos em vários anos de escolaridade a dizer como é o lado de lá. O mais prático, por assim dizer. Claro que o Paulo Guinote tem o lado de professor e é muito equilibrado.

 

Mas fico com a sensação que este debate foi uma espécie de amostra do que se deve passar no ME. Muita conversa, muito apontar de dedo, muita estatística, mas pouca uva. Foi muito giro como entretenimento; como verdadeiramente útil, zero.

11
Set10

As torres e a "mesquita"

FF

 

 

O tema é incontornável neste dia: há 9 anos atrás um ataque terrorista - para muitos ainda envolvido nas mais variadas teorias de conspiração - deitava por terra as torres gémeas em Nova Iorque e, com este ataque começavam os ataques a tudo e mais alguma coisa, sendo o mais notório o ataque ao Iraque ao abrigo de informações ultra-secretas, tão secretas que afinal nem existiam.

 

Nove anos passados, o chamado ground zero continua a servir para tudo e mais alguma coisa, sendo usado e abusado pelos mais conservadores. Até posts disfarçados de cordeiro não são mais do que lobos com os dentes arreganhados a lançar o fantasma: o mundo Muçulmano quer destruír a nossa civilização. Não interessa que o mundo Muçulmano seja feito, como o mundo ocidental, de radicais e de moderados, de fanáticos e de pessoas abertas ao diálogo; Não interessa que a dependência do petróleo do mundo Ocidental tenha gerado guerras em nome da liberdade. Nada disto interessa! O que interessa é continuar a instigar o medo pois o medo traz benefícios e, a coberto dele, podem-se sempre tirar mais umas liberdades individuais que, sem esse medo, nunca ninguém iria permitir.

 

A polémica mais recente é o mito da mesquita no ground zero. A direita conservadora bem pensante, e sempre bem informada, sabe que mente quando escreve as palavras "mesquita no ground zero" mas escrever estas palavras tem muito mais impacto do que "um centro de comunidade onde o diálogo entre as diversas religiões será incentivado, situada a alguns quarteirões de distância do ground zero". Além disso é mais curto de se escrever e os meninos não se cansam tanto, que isto de escrever é uma trabalheira.

 

É interessante de observar que o incentivo à iniciativa privada aqui deixa de funcionar: as pessoas que querem construir o centro comunitário são legítimas proprietárias do terreno mas, como está a uns quarteirões de "solo sagrado", já não o podem fazer.

 

Tenham paciência, sim?

 

PS: Todos os anos surge mais uma polémica quando estamos próximos do aniversário do atentado. Desta feita não só a mesquita mas a mensagem que se anda a espalhar que o governo Iraquiano anda a queimar as bíblias dos soldados americanos. A verdade sobre isso chega via CNN num artigo de... 2009.

 

 

Imagem: WallyG via Flickr (CC by-nd-nd)

11
Set10

Uma sarrafada bem dada, foi.

arcebisposarrafeiro

 

O maior, por mais inteligente, crime praticado a 11 de Setembro não foi o uso de aviões comerciais, não foram as torres e o seu desmoronamento não planeado, não foram sequer as vítimas mortais. O crime maior foi o terem sabido, pouco importa quem, usar as mais perigosas das armas: o medo e a estupidez humana. E nesse todos fomos e somos cúmplices, somos quando aceitamos descalçar-nos em público porque uma máquina fez piiii.


Se os eventos ocorridos nesta data no calendário mudaram o mundo, fomos nós que o mudámos, não quem praticou os atentados. Esses limitaram-se a, crua realidade, encenar um grande espectáculo de flash-terrorismo-mob seguido de outros dois, médios mas estratégicos para assegurar a marca da repetitividade imprevisível e posteriores reminders comparativamente suaves para manter a marca presente na mente do consumidor. Marketing puro e do bem feito. Directo ao target (os termos têm estas coincidências...), nós, consumidores rendemo-nos ao produto (as palavras estão a sair muito apropriadas!) e estamos satisfeitíssimos com ele. Ao ponto de nem reclamar dos defeitos e dos transtornos que nos causa.


Por mim, confesso, devolvia o terrorismo ao fabricante invocando motivos de liberdade pessoal e recusa de viver em medo, mas não posso. Não me deixam ir lá devolver porque no aeroporto os meus sapatos fazem piiiii.


Esta música fala de esperança. Explica que a vida se vive livre até o fim.

 

08
Set10

|| A decadência benevolente

Mr Simon

 

 

 

Eu, que há um par de anos fui de férias com As Benevolentes do Jonathan Littell e Da Alvorada À Decadência do Jacques Barzun na bagagem, fez-me assim a modos que… umas comichões, ouvir a Rita Marrafa de Carvalho dizer no telejoral, em directo do Campus de Justiça, que o acordão do Processo Casa Pia vai ser entregue em formato digital porque não é prático carregar 2 000 páginas em papel. No shit?!

 

(Imagem)

 

 

 

 

07
Set10

Isso da UE é o quê, hã, hã?

Lili

Olá amiguinhas! Não vim cá durante o fim de semana que os fins de semanas de blog são para gente triste, sem vida própria e sem quintas no norte, uns pobres, tadinhos. Entretanto parece que aqui no blog foi aniversário mas como na lista não dizia que me tinham contratado ainda no ano corrente, olhem parabéns e contem muitos! Agora outra coisa, que me encanita enormemente e quando ouvi aquilo deu-me uma coisa má, mas também podia ser fome ou assim, que já passava da hora do lanche e eu a maçãs em vez de torradinhas com muita manteiga. Ó amiguinhas, precisava que alguém me fizesse um enorme favor e pusesse uma placa à porta do parlamento a dizer "Hello! estamos na União Europeia!" porque há lá imensa gente que não sabe, oh, coitados! Mas como é que ninguém lhes disse, eu acho uma maldade! Mas porquê, Lili, perguntam as minhas queridas amiguinhas e eu explico eu explico! Então, sabem aquela coisa aborrecidíssima do orçamento, aquelas contas que nunca dão certo nem marteladinhas se vai lá e que o governo todos os meses (anos? todos os anos? não é meses? ahhh...parece mesmo....então anos vá!) todos os anos (e semestres, trimestres, meses e dias emendam depois, ou isso e agora deixem-me escrever em paz!) apresentam ao parlamento e aos portugueses? Então vejam lá que a Europa, esses estarolas estrangeiros, sabe-se lá de onde, agora querem ver primeiro e dar um "visto prévio" às nossas contas? Francamente! Tá bem que mandam para cá o dinheiro e financiam e tudo, mas agora querem saber para onde vai o dinheiro antes dele se sumir e há deputados que acham isso mal. Eu também acho muito mal, se não está na Constituição. Claro, se fosse o meu, obviamente queria saber antes, até queria saber antes de o dar, mas isso é o meu, o dos estranjas, se querem dar, dêem! Eu também quando dou sapatos usados e vestidos não pergunto "mas olhe e isso vai para quem? já está decidido? já sabe a quem vai depois distribuir isso?" Dá o que tens e não perguntes para onde vai, senão os pobrezinhos ofendem-se e depois dizem que tá mal e que isso é violar os nossos direitos de sermos independentemente pagos pelos outros! Concordo! Só não percebo é quando se engargalam todos, porque o dinheiro vai não se sabe para onde, para carros de luxo e dashas no Alentejo e no Douro mas se a UE pergunta para onde vai, ai isso já não! Não temos nada que prestar contas a ninguém! Eu gosto muito de bloquistas, são giros, têm raparigas que se vestem lindamente bem, vivem lá no habitat deles, e acho mais é que têm que ser apoiados, até com subsídios da UE, já que parecem mesmo, mesmo, mesmo, uma espécie em vias de extinção.

Muitos beijinhos para todos da Lili!

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