Esse jornal é um dos mais vendidos por ser o símbolo da credibilidade e da sobriedade jornalísticas.

Francisco Mendes da Silva in "31 da Armada"

O "Expresso" não é um dos jornais mais vendidos em Portugal, como aliás se pode perceber muito bem só por acompanhar o seu director no Twitter. Tal como o "Expresso",  o "SOL" não vendeu mais por ser o símbolo do que quer que seja. O "SOL" vendeu mais do que nunca pelo desejo que temos, enquanto seres humanos, de ver o sangue.

As vendas do "SOL" deste fim de semana (bem com as do "Expresso") comparam-se aos engarrafamentos na A1 quando há um acidente: Não é porque exista muito trânsito; o pessoal gosta é de abrandar para ver se vê o morto.

PS: Obrigado à Ana Matos Pires pela chamada de atenção a que Jornal se referia o FMS. Como neste momento são tantos a chamar mentiroso ao PM, na primeira versão deste post o "Expresso" nem aparecia.

A Manif
Este relato poderia ser pormenorizado, se existissem pormenores. Reza a história (estória) que 85 blogs se organizaram para demonstrarem ao Governo que estavam fartos dos ataques à liberdade de expressão.

 Na mesma semana em que dois políticos, Ascenso Simões (@ascensosimoes) e António Nogueira Leite (@anleite) largam o twitter por deixarem de ter paciência para a confusão, uma vez mais se nota que o Twitter está de saúde e recomenda-se, não obstante (na minha opinião) ter ficado bastante mais pobre com a saída de ambos. 

Na perspectiva de Serviço Público que nos tem caracterizado colocamos à disposição dos Manifestantes da Liberdade o Kit de Sobrevivência "31 da Sarrafada".

Nos tempos conturbados que vivemos, em que a polícia nos persegue por dá cá aquela palha, o Kit de Sobrevivência "31 da Sarrafada" protege desde o  manifestante amador até ao  mais profissional: uma máscara de gás russa já testada numa guerra qualquer que eles tiveram por lá, uma camisa branca Ralph Lauren (o melhor para o teu homem), um presunto pata negra (que tem a dupla funcionalidade de arma de arremesso e nutriente), um garrafão de tinto abençoado pela Santa Sé e,  uma gaja loira*,  em trajes menores,  para atrair o povo que passa que é para parecerem muitos.

Garantia de 2 manifestações. Fazem-se descontos para grupos.

*Promoção sujeita ao stock existente e dependente de  quem estiver a trabalhar no SEF no dia da Manifestação.

** BoomBox não disponível.

Paulo Rangel veio hoje a Lisboa para apresentar a sua candidatura à presidência do PSD. Convocou os jornalistas para as 20h, para aproveitar os directos nas TVs. Só o facto de estar fora do país pode explicar o erro táctico de marcar essa mesma declaração para uma noite de futebol. Se MFL já era má nestas coisas, Rangel ainda é pior.

Em pleno rescaldo do Derby Sporting - Benfica, num restaurante num hotel de Lisboa, dois membros do "31 da Armada" aproximaram-se da mesa onde estavam a jantar dois executivos do Twitter.

Testemunhas presentes no local, confiam-nos que na conversa que decorreu foi dito, em tom irado, que o 31 da Sarrafada era "um problema" e que o mesmo tinha "que ser resolvido". Além do mais foi ainda referido que "já não aguentamos a gaja da Bimby".

Passados poucos minutos, que isto da Internet anda sempre muito rápido, a nossa conta oficial no Twitter foi brutalmente calada e ficámos sem pio.

Por pouco tempo. Ainda pensámos fazer uma Manifestação em frente aos escritórios do Twitter (que como toda a gente sabe tem a sua base em Portugal nos escritórios do Paulo Querido) mas, por motivos de teor orçamental a idea foi afastada.

É assim que anunciamos a nossa conta alternativa no Twitter o 31S (O "S" é da Sarrafada).

Esta conta será sempre usada quando os executivos do Twitter acharem que andamos a Sarrafar demais. Por isso façam favor de a seguir.

Contra o amordaçamento! Contra a Asfixia! Contra!

P'lo 31 da Sarrafada: FF

Portuguesas e Portuguesas,

A situação em Portugal é grave para não dizer muito grave ou, se fossemos desses que gostam de exagerar, diríamos que a situação  é aguda: Isto é, enfrentamos uma crise grave, que é ao mesmo tempo muito aguda e quem está pelo meio dos graves e dos agudos é que se lixa.

Lisboa, 2 de Fevereiro de 2010, 21:00h em ponto (mais coisa menos coisa)

- JS: "Tô Chico! Tens um minuto?"

- FA: "Para ti sempre Zé, diz lá..."

- JS: "Pá, vai ao armário aí no Grupo Parlamentar, aquele que tem as Propostas de Lei Parvas e diz a alguém que amanhã mande uma cá para fora..."

- FA: "Tás a falar a sério Zé? Eu..."

- JS: "Pá! Faz como te digo! Sabes aquela PdLP  de colocar todos os rendimentos na net?" <risos>

- FA: <risos> "Então não sei pá! O que eu me ri com aquilo!! Os gajos da PF são mesmo bons" <risos>

- JS: "Vai essa... dá isso aos vices e contacta os do costume..."

- FA: <pausa> "E depois?" <riso nervoso>

- JS: "Pá, depois dá-lhes uma piçada em directo no jornal da tarde e assunto resolvido. Os outros vão logo atacar que nem 5 cães a um osso..." <pausa> <risos> "...5 cães não, 4 cães e uma doninha" <gargalhada>

- FA: <gargalhada> "Não sejas mau para a Manelita, Zé!" <risos>

- JS: <risos> "O que é importante é tirar o Crespo do radar, tás a perceber?"

- FA: "Tá, tá. És um génio tu Zé! Mais alguma coisa?"

- JS: "Não... deixa estar...  Por acaso não sabes onde posso comprar lingerie sem ser na Loja das Meias?"

- FA: "Pá...não... mas se quiseres..."

- JS: "Deixa estar, até logo que tenho o Chávez na outra linha"

 Ora bem.

Vamos lá resumir este caso:

Algumas pessoas decidem aplicar as suas poupanças num banco privado, calhando este chamar-se BPP; outras pessoas decidem que as suas poupanças são para aplicar noutras instituições, ou compram acções ou certificados de aforro, ou fundos de investimento de maior ou menor risco, ou investem no imobiliário ou guardam as notas no mealheiro debaixo da cama. São decisões de poupança.

Mário Crespo não sabe como crónica foi publicada

A ser verdade só se pode ter passado o seguinte:

1. Alguém no JN, talvez até o director que recusou publicar a "crónica" de Crespo, enviou a mesma para alguém com acesso ao site do Instituto Francisco Sá Carneiro (IFSC)

2. Alguém no IFSC ilegalmente se apropriou de uma comunicação electrónica e a publicou, sem a autorização de MC no site

3. Zita Seabra, sem a autorização de Crespo, mandou a crónica para o IFSC para publicação.

4. O director do JN, por vingança, mandou a crónica a José Sócrates que contratou uns hackers venezuelanos que colocaram o artigo no site do IFSC sem ninguém saber.