As estórias da Inês

Inês de Medeiros sente-se vítima de uma cabala demagógica da oposição e, por isso mesmo, decidiu prescindir das ajudas da AR (ou seja, de todos nós) para ir a Paris ao fim-de-semana. Para vice-presidente de uma bancada parlamentar (e logo do partido que está no Governo) Inês de Medeiros mostra pouca visão estratégica ao não ter percebido, de imediato, que isto ia dar bronca e que mais valia nem sequer ter começado todo este caso.
Ao tomar a decisão só depois do CDS ter tomado a iniciativa, não inocente, de propor uma alteração à lei que rege estas coisas, Inês de Medeiros foge para frente.
Os danos para a sua imagem são no entanto irreparáveis. Espera-se apenas que se continue a investigar, se é que alguém o está a fazer, como é possível alguém residir em Paris mas estar recenseada na freguesia de Santa Catarina em Lisboa. Suponho que Inês de Medeiros, de Santa Catarina só conheça o Adamastor onde passa algumas tardes antes de subir a rua da Atalaia até ao Mahjong.
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